Numa música,
Desses lábios que copulam
No horizonte.
Da fragrância deslumbrada
Nos ouvidos,
Nas areias
Da ampulheta do tempo...
Uma deusa revelada
Entre os seios,
Da lamúria sussurrada
Entre brumas.
De contornos extorquidos
Pelos ombros,
Desnudando a epiderme
Na lascívia ternura...
Calculando no compasso
Que transpira,
No deleite dourado
Da razão.
Quem desperta o infinito com paixão?
Quem revela o abstrato com ilusão?
Quem responde a pergunta com sorriso?
Quem desperta dos mortais a atração?
Teu soluço,
Refrigera minha alma!
Esse encanto
Modifica um coração.
Te provando
Em fogueira de orgia,
Que exibe o sabor
Na aparição...
Devaneios dissolvidos
Numa lágrima,
Pelos traços
Do calor de uma paixão!
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