Voa pensamento!
Muito além das muralhas da vida,
Soa pensamento!
No barulho atordoado
Do silêncio quebrado na calmaria...
Entoa pensamento,
Uma canção longínqüa
que distigüe meu passado conturbado
expressando o ligeiro sentimento aliviado...
Nos ouvidos absurdos
da percepção medonha,
O pensamento vem descrito no vento!
A grotesca fantasia surreal...
que revela o ligeiro sentimento,
De uma mente violada sem lucidez!
Assim comporta pensamentos roubados,
Pelo mundo que voraz
viola todo segredo!
e após um meio século;
Se constrange em sigilo sem sentido!
Gessé Cotrim®
www.poesiaurbana.net
(todos os direitos reservados)
@gessebsb
@poesia_urbana
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
domingo, 29 de agosto de 2010
Conturbação
Efeitos nocivos da vida,
Causando atitudes insanas
Descasos que o vento replica,
Que o medo define o caminho.
Passados de grades coragens,
Recomeçar tudo de novo!
A arte da persistência
De definir o futuro!
O emaranhado de grandes conquistas,
Reluz na estrada celeste;
Desgraça...
Tragédia...
Vitória...
Renasce na aurora do dia!
Assim brinca a vida conosco,
Ensinando e testanto caráter!
Se as forças forem limitadas,
Reescrevam o epitáfio doloroso
Do pessimista...
Causando atitudes insanas
Descasos que o vento replica,
Que o medo define o caminho.
Passados de grades coragens,
Recomeçar tudo de novo!
A arte da persistência
De definir o futuro!
O emaranhado de grandes conquistas,
Reluz na estrada celeste;
Desgraça...
Tragédia...
Vitória...
Renasce na aurora do dia!
Assim brinca a vida conosco,
Ensinando e testanto caráter!
Se as forças forem limitadas,
Reescrevam o epitáfio doloroso
Do pessimista...
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terça-feira, 22 de junho de 2010
Anjo mau
Na paisagem de uma estrada confusa, percebi que aquela menina se propunha meticulosamente a traçar um futuro indefinido de maneira inconseqüente e irresponsável. Naquele momento Calina sorri! Resolvi observá-la de perto, mesmo sabendo que ninguém com tamanha falta de sinceridade, pudesse repetir aquele gesto sagaz com tanta desenvoltura.
Quando ela me chamou pra sonhar, pensei bem em um pesadelo perfeito; no entanto me disse sorrindo:
-Você sabe plantar ilusões? Sabe bem enterrar corações? Ou se prende em ilustres sermões?
Eu querendo fingir um pouquinho, misturar o pudor com carinho, pra depois várias vidas infernizar. Paciente, esperei o momento oportuno; sussurrando palavras ideológicas em seus ouvidos. Palavras vão como vento quando não ficam eternizadas em um pedaço de papel, voando como cinzas aleatórias perduradas pelo tempo em um local qualquer incerto e insano da história.
Acredito que falei difícil, depois que percebi que ela não entendeu nada, me dei conta que ela já tinha mudado de assunto. Desde então continuei sonhando... No silêncio medonho dos meus pensamentos, “como é bom degustar ilusões!” A viagem em um tempo vespertino traz cansaço, e ele me fez repousar.
Neste sonho me surpreendi, a “pentelha” em poucos segundos transformou um simples sonho em um pseudopesadelo! Naquele lugar diferente, em um gesto surpreendente; percebi como a vida estava quente. Dentre beijos libidinosos; notei que havia vários segredos a serem desvendados acerca dela, envolvi naquele travesseiro, sentindo então a grande umidade daquele belíssimo corpo febril.
Naquele dia, a noite passou depressa. Percebi a sua grotesca capacidade frenética e especial de emocionar a razão, desmoralizar a moral e ludibriar friamente um coração.
Gessé Cotrim®
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Fogo e lua
Tua íris fraseada
Numa música,
Desses lábios que copulam
No horizonte.
Da fragrância deslumbrada
Nos ouvidos,
Nas areias
Da ampulheta do tempo...
Uma deusa revelada
Entre os seios,
Da lamúria sussurrada
Entre brumas.
De contornos extorquidos
Pelos ombros,
Desnudando a epiderme
Na lascívia ternura...
Calculando no compasso
Que transpira,
No deleite dourado
Da razão.
Quem desperta o infinito com paixão?
Quem revela o abstrato com ilusão?
Quem responde a pergunta com sorriso?
Quem desperta dos mortais a atração?
Teu soluço,
Refrigera minha alma!
Esse encanto
Modifica um coração.
Te provando
Em fogueira de orgia,
Que exibe o sabor
Na aparição...
Devaneios dissolvidos
Numa lágrima,
Pelos traços
Do calor de uma paixão!
Gessé Cotrim®
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Numa música,
Desses lábios que copulam
No horizonte.
Da fragrância deslumbrada
Nos ouvidos,
Nas areias
Da ampulheta do tempo...
Uma deusa revelada
Entre os seios,
Da lamúria sussurrada
Entre brumas.
De contornos extorquidos
Pelos ombros,
Desnudando a epiderme
Na lascívia ternura...
Calculando no compasso
Que transpira,
No deleite dourado
Da razão.
Quem desperta o infinito com paixão?
Quem revela o abstrato com ilusão?
Quem responde a pergunta com sorriso?
Quem desperta dos mortais a atração?
Teu soluço,
Refrigera minha alma!
Esse encanto
Modifica um coração.
Te provando
Em fogueira de orgia,
Que exibe o sabor
Na aparição...
Devaneios dissolvidos
Numa lágrima,
Pelos traços
Do calor de uma paixão!
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terça-feira, 15 de junho de 2010
Velocidade Temporal
O doce amargo
Beijo sobressalente,
Perdido no acaso
Do tempo, no vento...
Lembranças opacas
De ser alegria
Em dias noturnos
Desta nostalgia!
Presente da vida
A calmaria do tempo
Suplicada impiedade,
Em todo momento.
Alastrando gotas de sangue,
Contando passos no caminho
Melancólico sabor doloroso
Pairada no acaso...
Em poucos segundos
Os olhos calados...
Nas trevas da loucura,
O olhar implora...
Ilusão e realidade...
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terça-feira, 1 de junho de 2010
domingo, 30 de maio de 2010
A carne nua e crua
Proveniente do sabor da madrugada!
Distingüe-se do jeito salgado,
Ou mero sabor adocicado?
Provada em um simples
Beijo gelado!
Coberto pelo céu estrelado...
A carne crua:
Cortada de forma sanguinária!
Distribuída nos contornos
Do teu sangue,
Artérias perdidas
No infinito do cosmo!
A carne nua:
No sorrateiro momento noturno;
No barulho do beijo diurno
Ou no mesmo momento oportuno
Roubando um toque soturno!
A carne crua:
Degustada em qualquer paladar,
Sobre a mesa de um certo jantar
Que oferece sabor de amar!
Pra quem olha ou tenta provar...
A carne nua:
Embrulhando na pele no frio,
Em que nenhum toque é vazio
Mais sua boca me traz calafrio
No olhar e nesse beijo sombrio!
E a carne crua,
Derrama tinta vermelha,
Sobre a nudez da carne nua
Enganando todos os paladares!
Que contempla seus devaneios...
Gessé Cotrim®
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Distingüe-se do jeito salgado,
Ou mero sabor adocicado?
Provada em um simples
Beijo gelado!
Coberto pelo céu estrelado...
A carne crua:
Cortada de forma sanguinária!
Distribuída nos contornos
Do teu sangue,
Artérias perdidas
No infinito do cosmo!
A carne nua:
No sorrateiro momento noturno;
No barulho do beijo diurno
Ou no mesmo momento oportuno
Roubando um toque soturno!
A carne crua:
Degustada em qualquer paladar,
Sobre a mesa de um certo jantar
Que oferece sabor de amar!
Pra quem olha ou tenta provar...
A carne nua:
Embrulhando na pele no frio,
Em que nenhum toque é vazio
Mais sua boca me traz calafrio
No olhar e nesse beijo sombrio!
E a carne crua,
Derrama tinta vermelha,
Sobre a nudez da carne nua
Enganando todos os paladares!
Que contempla seus devaneios...
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segunda-feira, 24 de maio de 2010
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Lucidez
Pois a mente humana desintegra toda vez,
Em que respiro a loucura!
E vomito a lucidez...
Gessé Cotrim®
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quinta-feira, 20 de maio de 2010
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Metalbeijo
A mente dilacerando
Corações humanos!
Extorquindo e denegrindo
Os seus olhos urbanos...
Sentimento encantado
Delírios cotidianos,
Pronto pra explorar
Devaneios mundanos...
Conduzindo em transe seu metalbeijo!
Em um mundo subterrâneo,
Bolinando seu corpo
E o pensamento profano.
Acorrentado à ilusão
No epiderme subcutâneo!
Sem reduzir a liberdade
Dos devaneios insanos!
Predestinando diagnósticos
De um ciúme contemporâneo!
Sem perceber esse perfume
Nesse cabelo arcadiano...
Dirigindo os olhos;
Apropriando e usufruindo
O seu delírio aquariano!
Para provar palavras
Da sua língua boliviana!
Gessé Cotrim®
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